Cão farejador Daphne ajuda a interceptar carregamento milionário de droga com destino aos Emirados Árabes Unidos
Em mais um duro golpe contra o tráfico internacional de drogas, a Receita Federal apreendeu 50 quilos de cocaína no Porto de Paranaguá, litoral do Paraná, nesta quinta-feira. A droga estava oculta dentro da máquina evaporadora de um contêiner refrigerado (reefer), que transportava frango congelado com destino final ao Porto de Ajman, nos Emirados Árabes Unidos, com escala prevista no Porto de Málaga, na Espanha.
A operação foi conduzida por servidores da Receita Federal com o suporte fundamental da agente canina Daphne, treinada para detectar substâncias ilícitas. O faro aguçado da cadela foi essencial para identificar a carga suspeita em meio a centenas de contêineres.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação Institucional da Receita Federal, a interceptação ocorreu no Terminal de Contêineres do Porto, uma das áreas mais estratégicas para a exportação de produtos brasileiros. O esconderijo da droga — dentro da estrutura de resfriamento — demonstra o nível de sofisticação das quadrilhas envolvidas no tráfico internacional.
“Este tipo de ocultação revela a criatividade e ousadia das organizações criminosas, que tentam se aproveitar da logística do comércio exterior para escoar drogas para o exterior”, afirmou um dos agentes envolvidos, sob anonimato.
Após a identificação e apreensão, a cocaína foi imediatamente entregue à polícia judiciária competente, que dará seguimento às investigações para identificar os responsáveis e desmantelar o esquema logístico do tráfico.
Com esta nova apreensão, a Receita Federal já totaliza 483 kg de cocaína retidos somente no Porto de Paranaguá em 2025, sinalizando uma intensificação no uso da estrutura portuária paranaense por redes criminosas internacionais.
A Receita reforça que seu papel no controle aduaneiro de cargas e veículos é fundamental para a segurança das operações lícitas e para o combate ao crime organizado. Além de facilitar o comércio internacional, a instituição segue atuando com rigor para impedir que o Brasil seja utilizado como corredor para o tráfico global de entorpecentes.
Paranaguá, PR – 18 de julho de 2025







