Vítima de violência doméstica escapou de ser esfaqueada e correu para rua pedindo socorro; agressor usava tornozeleira eletrônica e está foragido
Na madrugada deste domingo (24 de agosto de 2025, às 04h26), uma grave ocorrência de violência doméstica chocou moradores da cidade de Cambira, no norte do Paraná.
Segundo o boletim policial, uma mulher foi violentamente agredida pelo companheiro, de 48 anos, após comunicar a ele que desejava o término do relacionamento. O homem, inconformado, teria ficado extremamente alterado e partiu para cima da vítima com socos e chutes, causando várias lesões e escoriações.
Tentativa de esfaqueamento e fuga
Durante as agressões, o autor ainda tentou pegar uma faca para intensificar o ataque. Nesse momento, a vítima conseguiu se desvencilhar e saiu correndo para a rua pedindo socorro.
Testemunhas relataram momentos de pânico diante da violência. Logo em seguida, o agressor fugiu do local, tomando rumo ignorado.
Ameaças de morte e tornozeleira eletrônica
De acordo com o relato da mulher, o agressor — que cumpre pena em regime semiaberto e faz uso de tornozeleira eletrônica — afirmou que romperia o equipamento para fugir do monitoramento.
Antes de sair, ele ainda fez diversas ameaças de morte, dizendo que retornaria para matá-la e colocar fogo na casa, aumentando o clima de terror vivido pela vítima.
Atendimento e providências
Apesar dos ferimentos, a mulher recusou atendimento médico imediato, informando que procuraria ajuda posteriormente. Ela foi devidamente orientada pelas autoridades quanto às medidas protetivas que pode solicitar, como previsto na Lei Maria da Penha.
Até o fechamento da ocorrência, o autor ainda não havia sido localizado, e a polícia segue em buscas para capturá-lo.
Contexto da violência doméstica
Casos como esse ressaltam a gravidade da violência contra a mulher, que segue sendo um dos principais desafios da segurança pública no Paraná e em todo o país. A utilização de tornozeleira eletrônica pelo agressor mostra que, mesmo sob medidas restritivas, muitas vítimas continuam expostas a riscos sérios.
As autoridades reforçam a importância de que casos de violência doméstica sejam imediatamente denunciados, garantindo assim mais agilidade no socorro e na responsabilização dos agressores.


